No final de 2010 a Vogue Francesa lançou uma campanha com crianças vestidas como adultas, maquiadas e cheias de joias, na época o assunto virou polêmico e acabou abrindo espaço para diversas discussões sobre o "crescimento acelerado" das crianças atualmente.
O assunto da exploração infantil no mundo da moda não é nenhuma novidade, é algo que vem sido discutido há anos quando vemos modelos de 13 anos viajando pelo mundo, mas foi pensando nesse polêmico assunto que descobrimos muito material lançado contra isso, o que me chamou bastante a atenção foi uma
marca carioca que resolveu lançar uma linha infantil que não contem somente roupas, mas brinquedos combinando e acompanhando o look. A ideia é basicamente misturar moda e infância sem fazer com que as crianças percam sua essência como no polêmico editorial de 2010. A iniciativa deu certo e atualmente não só essa marca como vários outros meios buscam formas de trazer moda a todas as idades sem ultrapassar os limites, foi lançado também um
livro que conta a história da moda em uma linguagem infantil para que as crianças entendam o que acontece de uma forma mais simplificada e com mensagens positivas. Se a intenção da Vogue era criar polêmica isso de fato foi o que a empresa conseguiu, mas a repercussão causada foi tão grande que mobilizou empresas e meios de comunicação contra essa exploração o que nos leva a crer que ainda existem formas de combater essa infância acelerada.
